Inglaterra 2 – 1 (a.p.) Espanha
O primeiro jogos dos quartos trouxe um duelo que poderia ser a final. A Inglaterra jogava em casa, perante 28.994 adeptos, um novo máximo de lotação, mas teve muitas dificuldades para derrotar as espanholas.
Espanha entrou melhor, criou várias ocasiões para marcar mas a bola teimava em não entrar na baliza de Mary Earps. Esther González quebrou a resistência inglesa aos 54′ e durante algum tempo as inglesas pareciam que iriam sair do seu campeonato da Europa mas nos últimos minutos a pressão acentuou-se com o golo a aparecer aos 84′. Foi a loucura dos adeptos e a crença que o mais difícil estava feito. No prolongamento, num momento de pura magia, Georgia Stanway caminhou com a bola colada ao pé, e sem pedir licença rematou de fora da área para um grande golo, sem hipóteses de defesa. A felicidade de quase 30.000 adeptos foi notório. Apesar das tentativas espanholas de modificar o resultado, é a Inglaterra que continua a perseguir o sonho.
Alemanha 2 – 0 Áustria
Resultado injusto para as austríacas. Contrariaram o favoritismo das alemãs, mostrando personalidade e nunca desistiram de lutar. Os golos nasceram ambos de erros austríacos. O primeiro aos 25′ nasceu de um mau passe, seguido de uma má abordagem da defesa, que deixou-se antecipar por Klara Buhl, e cruzou rasteiro para o remate vitorioso de Lina Magull.
O golo permitiu ao conjunto alemão usar a velocidade para contra-ataques, mas enquanto o segundo golo não aparecia, as austríacas remataram duas vezes aos ferros (já tinha rematado ao poste no inicio da partida) e causaram alguma apreensão na treinadora Martina Voss-Tecklenburg.
Aos 90′ as jogadoras austríacas tentaram sair a jogar desde a pequena área mas a rapidez e inteligência de Alexandra Popp não permitiu e marcou o segundo golo.
A Alemanha continua a ser uma das grandes favoritas mas neste jogo não foi a equipa pressionante e sufocante que costuma ser.
Suécia 1 – 0 Bélgica
A Suécia tudo fez para ganhar o jogo mas às vezes o facto de se rematar 34 remates não significa que se marcará golos. A Bélgica defendeu bem e estiveram às portas do prolongamento mas um canto aos 92′ deitou todo o trabalho defensivo pelo cano abaixo. Sembrant estava no sitio certo para empurrar a bola para as redes belgas e levar as suecas para as meias.
França 1 – 0 (a.p.) Países Baixos
Mais uma final antecipada, entre a campeã em título e uma das candidatas mais fortes neste Europeu. A França mereceu as meias. Foi mais dominadora, teve muitos mais remates, mais cantos, e valeu às campeãs uma super Van Domselaar que tudo defendeu menos a grande penalidade.
As francesas merecem o rótulo de favoritas ao título europeu.