Rúben Nunes é o segundo jogador a ser entrevistado pelo Estádio 11 e ficámos a conhecer melhor o defesa do GS Loures, com passado pela formação do SL Benfica, jogador importante na caminhada do Cova do Piedade desde os Distritais até à II Liga e que começou a carreira como médio centro.
1) Rúben já estiveste em vários clubes, por isso já tens muitos jogos nas pernas. Qual foi o jogo que mais te marcou?
O jogo que mais me marcou foi a final do Campeonato de Portugal, contra o Vizela (Rúben jogava pelo Cova da Piedade), em 2015/16, onde jogámos a final. Naquela altura a decisão era feita de forma diferente, os dois primeiros de cada série apuravam-se para um campeonato de oito equipas, Zona Norte e Zona Sul.
Nós ficámos em primeiro e jogámos a final contra o Vizela, em Abrantes, ganhámos e fomos campeões nacionais.
2) Sonhas com momentos do jogo? Algum golo que tenhas feito ou um corte que ainda hoje não sabes como o fizeste.
É normal que nós, principalmente no dia antes do jogo, idealizamos o que vai acontecer, o que é que gostávamos que acontecesse, a nossa tarefa, os nossos objectivos, quem é que vou marcar, como é o jogador e as suas características, é normal que isso aconteça, e tenho sempre esperança que quando vou a uma bola parada que possa fazer golo mas o meu principal objectivo é não sofrer golos, tentar defender bem e por vezes festejo cortes como se fossem golos.
3) De todos os estádios onde já jogaste, qual é o que ficou marcado com maior destaque na tua memória?
Pelos anos que estive no Piedade, em que entrei na distrital e saí quando estávamos na II Liga, a evolução foi grande, não só pessoal como das infraestruturas do Municipal José Martins Vieira, foi um estádio que me marcou bastante. Assim como a Medideira, o Amora tem muitos adeptos e o estádio estava cheio quando fomos campeões distritais, no jogo da Taça de Portugal contra o Belenenses SAD, na maioria das vezes a Medideira estava cheia.
4) Tu tens uma vida para lá do futebol. És professor de Educação Física. O futebol é um amor não correspondido que ficou para 2º plano na tua vida?
Como todas as crianças, e jogadores de formação, pensamos que vamos ser jogadores e isto não é bem assim. Quando eu subi a sénior, tive a oportunidade de jogar a nível profissional, mas não se sucedeu. E tive que ter um plano B. Fui para a faculdade, tirei a licenciatura em Desporto, neste momento falta-me apenas entregar a tese do mestrado e sempre consegui conciliar a faculdade com o futebol. O dinheiro que ganhava no futebol não chegava para a minha vida, por isso à medida que fui tirando a licenciatura, comecei a dar aulas nas escolas, primeiro ciclo e creches, e continuo até hoje.
De manhã tenho o futebol, à tarde sou professor de Educação Física.
5) Nasceste para ser defesa ou quando eras miúdo sonhavas em ser N10?
Na formação eu era médio centro, tanto nos Pescadores da Costa da Caparica, como depois no Benfica. A partir de determinada idade (sub15, se não me engano) é que me colocaram a central e assim permaneci até hoje.
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