Depois da vitória estrondosa por 6 a 2, as probabilidades do SBV Excelsior conseguir uma remontada eram muito baixas. Mas a magia do futebol é que de vez em quando aparece uma história que nos faz acreditar que tudo é possível e ao intervalo o placard registava um impensável 3 a 0
A desvantagem de 4 golos era muito desanimadora, mas mesmo assim o pequeno Woudestein atingiu a lotação máxima de 4.000 adeptos. Nem que fosse para ver uma última vez os jogadores antes do final da temporada.
Mas o que parecia inatingível para a pequena equipa de Roterdão, começou a desenhar como sendo possível depois de uma primeira parte esmagadora. Foram mais remates (10 – 3), mais cantos (4 – 1), mais posse de bola (73% – 27%) e claro, três golos cheios de ilusão e esperança!
Os segundos 45′ começaram praticamente com o golo que empatava a eliminatória, aos 50′, por Parrott. O impossível afinal era possível e ainda faltavam muitos minutos para conseguir mais um golo e virar totalmente a eliminatória do averso.
Mas contra a corrente do jogo, numa jogada confusa na grande área, Staring chutou para a baliza do Excelsior e reduziu a desvantagem para 4 a 1.
É estranho uma equipa estar a vencer por 4 a 1, estar a dominar completamente a outra, mas o sentimento era de ansiedade e algum desespero a crescer com o final do jogo a aproximar-se. Até final o NAC aguentou a vantagem de 1 golo e venceu a eliminatória por 7 a 6! Estando por isso de volta à Eredivisie em 2024/25.